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Doenças do trigo

por | set 22, 2016 | Trabalhos de Experimentação

Avaliação do Desempenho de Fosetil de Potássio para controle de Fusarium graminearum em trigo

Rudinei Balem (Téc. Agropecuária e Tecnólogo em Produção de Grãos)
Marília Boff de Oliveira (Tecnoóloga em Produção de Grãos)
Júliano Perlin Ramos ( Mestre, Dr. Professor Instituto Federal Farroupilha, Campus Júlio de Castilhos)

Júlio de Castilhos, 20 de Dezembro de 2015

Objetivos

Geral

  • Avaliar o desempenho de Fosetil de Potássio (33% P2O5 e 29 % K2O) sobre Fusarium graminearum na cultura do trigo.

Específico

  • Observar o efeito preventivo de doenças fúngicas, por meio da aplicação preventiva de Fosfito de potássio;
  • Verificar a viabilidade de associação do Fosetil de Potássio com o uso do fungicida Pyraclostrobina + metconazol.

Introdução

Trigo
Triticultura: 5,9 e 8 milhões de toneladas

  • Fenômeno do El Niño;
  • Micotoxinas;
  • Doenças Foliares;
  • Qualidade industrial;
  • Plantio direto = aumento de algumas doenças (giberela, manchas amarela e marrom).

Material e Métodos

Local: Fepagro Sementes-JC
Altitude: 460 m
Cultura: Trigo
Cultivar: Quartzo
Local Semeadura Área experimental
Tratamentos: 3tratamentos + testemunha
Data de Semeadura 15/7/2015
Delineamento: Blocos ao acaso
Parcela: 3m x 6m.
População 300 pl/m²
Repetições 4
Amostragens Incidência e severidade das espigas verdes
Área Colhida: 3 m²/ parcela
Avaliações: 1.Amostragem de 100 espigas por parcelas em grão pastoso;

2.Severidade, Incidência, Índice de Giberela;

3.Determinação de PH;

4.Determinação de Peso de Mil;

5.Determinação de Rendimento;

Análise:  Teste de Scott – Knott  a 5 % de significância.

Tratamentos

Tratamentos* – Dose L/ha Estádio
1 Testemunha
2 Pyraclostrobina + metconazol* 0,7 1ª aplic 25-50 % Antese e 2ª aplic.  Antese Completa
3 Fosetil de Potássio* 0,5 1ª aplic 25-50 % Antese e 2ª aplic.  Antese Completa
4 Pyraclostrobina + metconazol e Fosfito de Potássio * 0,7 e 0,5  1ª aplic 25-50 % Antese e 2ª aplic.  Antese Completa

*Uso de óleo mineral (Assist 0,3l/ha) em todas as aplicações + Adjuvante siliconado 0,05 l/ha

Avaliações

  • Avaliação da doença na condição de “Espigas Verdes”, no estádio fenológico 11.2 da escala fenológica de Feekes-Large (LARGE, 1954),( grão em massa mole/aquoso);
  • Medido 1 m do início de cada parcela e coletadas 100 espigas de tamanho uniforme em sequência na linha de semeadura da parcela útil;
  • A partir das avaliações de incidência e severidade, foi calculado o índice de Giberela (IG), através da fórmula IG= (I x S/100) (CASA, BOGO, et al., 2007);
  • Eficácia dos fungicidas (Efic) através da equação Efic= (S trat – S test)/S test x 100, em que Stra.
  • As espigas da parcela útil passaram por trilha mecanizada com posterior limpeza.
  • Analisado o rendimento e peso de mil grãos.

Giberela

Incidência (%)

Incidência

Severidade (%)

Severidade

Índice de Giberela

Índice de Giberela

Eficácia de Controle

Eficácia de Controle

Rendimento Kg/ha

Rendimento Kg/ha

Peso de Mil Grãos

Peso de Mil Grãos

Peso Hectolitro

Peso Hectolitro

Testemunha

Testemunha

Opera Ultra

Opera Ultra

Yantra

Yantra

Opera Ultra + Yantra

Opera Ultra + Yantra

Testemunha

Testemunha

Opera Ultra

Opera Ultra

Yantra

Yantra

Opera Ultra + Yantra

Opera Ultra + Yantra

Testemunha

Testemunha Avaliação de 100 espigas

Opera Ultra

Opera Ultra  Avaliação de 100 espigas

Yantra

Yantra - Avaliação de 100 espigas

Opera Ultra + Yantra

Opera Ultra + Yantra - Avaliação de 100 espigas

Referencial Teórico

  • ABITRIGO. Estatistica do trigo, 2015. Disponivel em: . Acesso em: 5 junho 2015.
  • ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução- RDC N-7, de 18 de fevereiro de 2011-Estabelece o Regulamento Técnico sobre limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos, nos termos desta Resolução., 2011. Disponivel em: . Acesso em: 10 maio 2014.
  • CASA, R. T. et al. Época de aplicação e desempenho de fungicidas no controle da giberela em trigo. Ciência Rural, Santa Maria, v. 37, p. 1558-1563, nov-dez 2007.
  • CASA, R. T. et al. Época de aplicação e desempenho de fungicidas no controle da giberela em trigo. Ciência Rural, Santa Maria, v. 37, p. 1558-1563, novembro 2007.
  • CASA, R. T.; REIS, E. M. Doenças de Cereais de Inverno: Guia de campo para identificação e controle. Lages: Graphel, 2010. 84 p.
  • CHELI, F. et al. Effect of milling procedures on mycotoxin distribution in wheat fractions. LWT – Food Science and Technology, v. 2, n. 54, p. 307-3014, 2013.
  • COMISSÃO, B. D. T. E. T. Reunião da Comissão Brasileira de pesquisa de trigo e triticale, Londrina, PR, 29 de julho a 2 de agosto de 2012. Londrina PR: Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), 2013. 220 p.23
  • CONAB. Informações da safra de trigo, 2014. Disponível em: . Acesso em: 14 janeiro de2015.
  • CONAB. Trigo.com.br – Portal de Agrobusiness, 2015. Disponivel em: . Acesso em: 14 janeiro 2015.
  • DEL PONTE, E. M. et al. Giberela do trigo – aspectos epidemiológicos e modelos de previsão. Fitopatologia Brasileira: [s.n.], v. 29, 2004. 587-605 p.
  • FERNANDES, J. M. C.; TIBOLA, C. S. Giberela em trigo, o desafio. Disponível em: http://inplan.net.br/24092013-giberela-em-trigo-o-desafio. Inplan, 2014. Acesso em: 09 junho 2015.
  • LIMA, M. I. P. M. Métodos de amostragem e avaliação de giberela usados na Embrapa Trigo. (Documento on line 27), 2002. Disponivel em: . Acesso em: 23 fevereiro 2015.
  • PANISSON, E.; REIS, E. M.; BOLLER, W. Efeito da época, do número de aplicações e de doses de fungicidas no controle da giberela em trigo. Fitopatologia Brasileira. [S.l.]: [s.n.], v. 27, 2002. 495-499 p.
  • PONTES MOREIRA LIMA, M. I. et al. EMBRAPA Trigo. Avaliação de giberela em genótipos de trigo do Ensaio Estadual de Cultivares, na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul, em 2005- Documento on line 66., 2006.

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